Ela já não sabe mais o que diz
Não toma conhecimento dos sentimentos
Que a trouxeram aqui
À beira mar
Perdeu-se naquele dia
Daquela semana
Do mesmo mês
Em que cheguei
Em sua vida
Agora nada a faria decidir ficar
Dentre aquelas lindas melodias que fiz
Pede mais um pouco de calma a si mesma
E não entende o sentir, o sentido
Pois não aceitou o que faltava
Reclama quando o amigo cala
Porque precisa de ordens do que se deve fazer
E se faz não sabe o que fez
E se fez se arrependeria uma vez
Que se sentiu... Suja
É à força da construção contra as ondas
O que era natural, o oposto artificial
Mas que agora faz de tudo para se mostrar maior
Do que qualquer flor.
Débora Gil.
2 comentários:
uiiiiiiiii.. ê, bate coração.
quebra mar!
:*
hehehehehe
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