Havia um homem, sentado em uma das últimas cadeiras do ônibus lotado. Observando o que passava rapidamente por seus olhos, e sentindo o vento bater suavemente em seu rosto. Ele parecia querer aproveitar cada pequeno sentimento que tinha ali... em alguns momentos aquele ônibus lotado parecia até vazio. Bem vazio. Assim como ele se sentiu por dentro muitas vezes, mas isso não queria dizer para ele, que não estivesse bem. Pensou: "Se o mundo acabasse amanhã, eu queria sentir isso até tudo terminar". O vento soprar... sem machucar ninguém. Só me deixando exposta ao frio.
Débora Gil.
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