Os namorados ternos suspiravam,
Quando há de ser o venturoso dia?!
Quando há de ser?! O noivo então dizia
E a noiva e ambos d'amores s'embriagavam.
E a mesma frase o noivo repetia;
Fora no campo pássaros trinavam.
Quando há de ser?! E os pássaros falavam,
Há de chegar, a brisa respondia.
Vinha rompendo a aurora majestosa,
Dos rouxinóis ao sonoroso harpejo
E a luz do sol vibrava esplendorosa.
Chegara enfim o dia desejado,
Ambos unidos, soluçara um beijo,
Era o supremo beijo de noivado!
Um comentário:
Falando em noivado, criança?
Vá estudar...
Não tou dizendo mermo...
Hehehe
Brincadeirinha!
Hum, mostrando o lado romântico de Augusto dos Anjos...
Realmente, não se trata de um poeta apenas escatológico!
Beijo!
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