Estávamos ali, nós. Submersos pelas nossas desavenças. Submersos. Enchidos de nós mesmos. Não era a toa que dizia para não entregar-te a tal ponto. Nós. Parece-me. Nunca estivemos no mesmo lugar. Nos mesmos lugares. Odiando sempre quando ali estavas a viciar-te. Puxando da pele do mais fraco, o vicio imundo que te consumia. Exagero. Exagero, pois bem, exagero. Mas não parecia ser quando me dissestes do que sentias falta. E o que sentias, não era de mim. E eu estive contigo esse tempo todo por também achar que não era de ti. E te “tirei”, arranquei-a. Isso se não fingistes o tempo inteiro. Eu estava tão alucinada... Tão alucinada... Mas você sempre a cobrar outras alucinações.
Passou-se, passou-se o tempo enfim... Pondo um fim a minha agonia e ao que me parecias que tu achavas minha ignorância.
Éramos... Bom... Éramos como uma magia, ou uma força que nos fazia direcionar apenas para o caminho que estaríamos ali. Aparentemente no mesmo canto. Na mesma melodia... E nada aconteceria de tão ruim para vir a findar tudo.
Passou-se, passou-se o tempo enfim... Pondo um fim aquela magia que sempre estava presente em nossas peles quando nos aproximávamos, quando nos víamos.
Débora Gil.
2 comentários:
O meio e o fim.
Não esteve ali. A magia, logo, deixou de existir... O outro daquele indivíduo tomou o caminho e a direção. Um noctívago desvairado sondando palavras crápulas.
A confusão tornou-se, da noite, a comunhão.
E não há como clamar retornos...
Seus paraísos são fechados por aflito.
O outro dele, um escudo. Um bem vestido de mal. Ou, ainda, qualquer coisa vestida de algo muito ulterior ao bem e ao mal. E como a ausência destrói, quando ela está presente.
"E como a ausência destrói, quando ela está presente."
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